quinta-feira, 15 de março de 2012

No Dia Mundial doTeatro o dramaturgo Paulo Jorge Dumaresq (re)lançará seu livro no Bardallo's


NO DIA DO TEATRO, COMEMORADO EM 27 DE MARÇO, FAREI O (RE)LANÇAMENTO DO LIVRO NO BARDALLO'S COMIDA & ARTE, A PARTIR DE 19H. ALÉM DO LANÇAMENTO EM SI, HAVERÁ PERFORMANCES, EXIBIÇÃO DO DVD DA PEÇA "A MISSÃO", COM O ATOR FERNANDO ATHAYDE, E O DJ RAFAEL TOCARÁ COISAS BOAS PRA VOCÊS DANÇAREM. DAQUI PRA LÁ DAREI MAIS DETALHES. AGUARDO TODOS.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Ator natalense participa do filme “Reis e Ratos”




Motivado pelo sonho de fazer cinema, o ator natalense Bruce Brandão deixou Natal em 2009, com o seu figurino de Carlitos na mala, e se mandou para o Rio de Janeiro. Na grande cidade, morou primeiramente no bairro de Jacarepaguá. Quem conhece bem o Rio sabe da distância entre Jacarepaguá, na Zona Oeste, e a Zona Sul. Mesmo com todas as dificuldades para enfrentar a vida numa megalópole, Bruce botou seu Carlitos na rua. A estratégia era vender rosas usando o personagem de Charles Chaplin. No calor da empatia do carioca, aproveitava o ensejo para oferecer seu produto. Não demorou muito para ficar conhecido como o “Chaplin da Zona Sul”.

Certa noite no Bailinho do MAM, no Aterro do Flamengo, Bruce conheceu os atores Selton Mello e Rodrigo Santoro. Foi por meio de Santoro que Bruce conseguiu um papel na comédia “Reis e Ratos” (Brasil, 111 min., 2012), que esteve em cartaz até a semana passada nas duas redes de cinema de Natal. Caracterizado de Chaplin, Bruce puxou conversa com o galã sobre o fazer cinematográfico e o sondou sobre um possível futuro trabalho em alguma produção em que estivesse envolvido. Santoro escondeu o jogo e não prometeu nada, mas disse que se aparecesse algo entraria em contato. Guardou o endereço de Bruce e os dois se despediram.

Dias depois, Bruce recebeu uma ligação da repórter Monique Cardoso da Revista Domingo do extinto Jornal do Brasil. A sobrinha dela avistara o Chaplin na orla sul carioca e gostara do ator baixinho que interpretava Carlitos. A entrevista foi feita por telefone mesmo. Depois o fotógrafo foi na mansarda de Bruce em Jacarepaguá para os devidos registros. Entre a entrevista e sua publicação, a produção de “Reis e Ratos” entrou em contato com Bruce num sábado para ele gravar sua participação no dia seguinte. Rodrigo Santoro dera “aquela força” ao ator papa-jerimum. O dia não podia ser mais propício, uma vez que a matéria no JB também sairia no domingo.

Com os últimos trocados, Bruce comprou três exemplares do JB e se mandou para um casarão no Alto da Boa Vista, onde seria filmada a cena. Rodrigo Santoro o recebeu sorridente, conversou com ele e agradeceu o exemplar do JB com a matéria sobre o Chaplin da Zona Sul. A Bruce foi explicado que ele seria um capanga de Troy Somerset (Selton Mello) e que participaria de uma perseguição a Roni Rato (Rodrigo Santoro). A cena no filme tem duração de dois minutos e apenas uma fala: “Entra!”. Bruce passou o dia no set de filmagem e só o deixou tarde da noite. Aproveitou a maçada para sair em foto com Rodrigo Santoro e Caetano Veloso, que buscava inspiração para compor a música tema do filme. Na época, Caetano era casado com Paula Lavigne dona da produtora Natasha Filmes. Como cachê, recebeu duas entradas para o filme “Chê”, onde Santoro fez o papel de Raul Castro, e módicos R$ 100,00 dados de bom grado pelo galã, porque, conforme a produção, o orçamento já estourara. Meses depois recebeu mais R$ 70,00 de cachê.

Depois das filmagens, Bruce não teve mais contato com Rodrigo Santoro, hoje um ator requisitado no cinema internacional. Só agora em 2012 é que “Reis e Ratos” entrou em cartaz nas salas de cinema do Brasil e permanece dividindo opiniões. O DVD está prestes a sair. No audiovisual, Bruce também fez uma ponta na novela “Poder Paralelo”, da Rede Record, contracenando com o ator Tuca Andrada, e um comercial para a editora Rocco sobre o livro “Areia nos Dentes”, de Antônio Xerxenesky. Aproveitando sua estada no Rio, o nosso ator matriculou-se num curso de cinema ministrado pelo renomado diretor Walter Lima Junior.

No teatro, Bruce Brandão frequentou o curso de interpretação no Tablado com uma bolsa ofertada, curso na Casa da Gávea, ministrado pelo diretor Marcelo Gonçalves, e um curso de dublagem na Voice Brazil, além de um ano de oficina na ONG Palco Social, sob as batutas do diretor Ernesto Piccolo e do ator e dramaturgo Rogério Blat. A oficina culminou com o espetáculo “Sorria, Você Está Sendo Roubado”.

Em Natal, antes de se aventurar no Rio de Janeiro, Bruce fez animação de festas e teatro infantil. Com a Cia. Monicreques representou em “João e Maria’, As Travessuras de Pinóquio” e “A Pequena Sereia”, entre outros. No teatro adulto, participou da montagem de “A Separação de Dois Esposos”, texto de Qorpo Santo e direção de Genildo Mateus, afora o Auto do Natal 2006. Em abril de 2011, Bruce veio passar 10 dias em Natal e não mais voltou para o Rio. O sonho acabou? Para Bruce Brandão, os sonhos não acabam, renovam-se. No momento, está amadurecendo a ideia de retornar para o Rio. Se tudo der certo, parte ainda este ano, com o velho desejo revigorado de fazer cinema.

Reis e Ratos

Dirigido pelo cineasta Mauro Lima – o mesmo de “Meu Nome Não é Johnny” -, “Reis e Ratos” é ambientado no Estado do Rio de Janeiro, em 1963, quando o clima de conspiração afeta uma série de personagens relacionados, de alguma forma, ao cenário político da época. Um deles é Troy Somerset (Selton Mello), agente da CIA que vive no Brasil e passa a duvidar de sua fidelidade à terra natal. Com a ajuda de seu comparsa brasileiro, o Major Esdras (Otávio Müller), ele planeja uma armadilha para o Presidente que pode atrapalhar os planos do golpe militar.

O filme conta, por meio de uma narrativa em flashback, uma espécie de parábola suja da Guerra Fria. Neste ambiente, transitam mafiosos, vigaristas, militares, diplomatas e políticos. A trama e suas situações conduzem o espectador por entre a atmosfera conspiratória das vésperas do golpe militar de 1964 e seus ecos nas ruas da cidade e nos corredores da Embaixada Americana.

Participam, ainda, do elenco, os atores Cauã Reymond (Hervê Gianini), Otávio Muller (Major Esdras), Paula Burlamaqui (Leonor), Seu Jorge (Américo Vilarinho), Daniel Alvim (Paulo Barracuda), Edmilson Barros (Tony), Orã Figueiredo (Esmeraldo Carvalhal), Oberdan Júnior (Clay Benitez), Dan Klabin (Itabora), Rafaela Mandelli (Amélia Castanho), Kiko Mascarenhas (Skutch Sanders), Hélio Ribeiro (Embaixador) e Élcio Romar (O Presidente). “Reis e Ratos” tem produção da Natasha Filmes com coprodução da Globo Filmes. A distribuição é pela Warner Bros.

Contato de Bruce Brandão: 8749-0603.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Filmes (re)vistos em fevereiro de 2012



1) Cache-Cache (Cache-cache, França, 2005. Comédia drama. Direção: Yves Caumon). Cotação: Bom. Revisão.

2) Entre Lençóis (Brasil, 2008. Romance. Direção: Gustavo Nieto Roa) Cotação: Bom. Revisão.

3) Phoenix Rising (Phoenix Rising, Inglaterra, 2011. Documentário “Gettin’ Tighter” e show “Rises Over Japan”, da banda Deep Purple, em 1975/76. Direção: Tony Klinger). Cotação: Ótimo. Revisão.

4) Queen – Classic Albums: Making of A Night At The Opera (Queen - A Night At The Opera, Inglaterra, 2006). Cotação: Ótimo. Inédito.

5) Sem Destino (Easy Rider, EUA, 1969. Aventura. Direção: Dennis Hopper). Cotação: Ótimo. Revisão.

6) Mulheres À Beira de um Ataque de Nervos (Mujeres al Borde de un Ataque de Nervios, Espanha, 1988. Comédia. Direção: Pedro Almodóvar). Cotação: Ótimo. Revisão.

7) Vagas Estrelas da Ursa (Vaghe Stelle dell'Orsa, Itália, 1965. Drama. Direção: Luchino Visconti). Cotação: Obra-prima. Revisão.

8) Conto de Outono (Conte d'Automne, França, 1998. Romance. Direção: Eric Rohmer) Cotação: Ótimo. Revisão.

9) A Missão do Gerente de Recursos Humanos (The Human Resources Manager, Israel, 2010. Drama. Direção: Eran Riklis). Cotação: Regular. Inédito.

10)O Baile (Le Bal, França/Argélia/Itália, 1983. Musical. Direção: Ettore Scola). Cotação: Bom. Revisão.

11) Cidade de Deus (Brasil, 2002. Drama. Direção: Fernando Meirelles) Cotação: Bom. Inédito.

12)O Carteiro e o Poeta (Il Postino, Itália, 1994. Romance. Direção: Michael Radford). Cotação: Ótimo. Revisão.

13)O Grande Golpe (The Killing, EUA, 1956. Policial. Direção: Stanley Kubrick). Cotação: Obra-prima. Revisão.

14)Da Vida das Marionetes (Aus dem Leben der Marionetten, Alemanha/Suécia, 1980. Drama. Direção: Ingmar Bergman). Cotação: Obra-prima. Revisão.