Um poeta bissexto vale quanto produz.
Promete a si mesmo uma ode para ontem
e hoje tropeça no esquecimento.
Não lembra sequer um verso do poema natimorto nas cinzas do tempo,
que possivelmente enaltecesse algo, alguém ou a si mesmo.
Nonada!
Poeta bissexto não tem jeito.
Nele só há preguiça e aporrinhação da consciência
cobrando-lhe ações de despejo poéticas
que, por inércia do pachorrento, quase nunca sairão.
O jeito é apelar para São Judas Tadeu dos poemas impossíveis.
Orar para o poeta tomar vergonha na cara
e cometer versos com frequência cardíaca estável.
Tem-se rezado.
Paulo Jorge, que show!
ResponderExcluirPoeta bissexto...rs...
Demais!
Que São Judas Tadeu dos poemas impossíveis nos ajude!
Amém!
Amém!
Amém!
Abraço bem apertado, meu querido amigo!
Ora pro nobis, poeta das dunas...
ResponderExcluirAbraço de mim de Minas,
Ramúcio Pedro.
Amém! rs... Vc descreveu o que se passa dentro de mim muitas vezes, e creio que de outros poetas também.
ResponderExcluirNão importa a frequência de publicações, vc é sempre excelente!
Beijo.