O cenário não podia ser melhor. Afinal, o Parque das Dunas é o único lugar da Cidade dos Reis Magos que dá para salvar o modorrento domingo natalense. Então, salve geral. A volta do projeto Som da Mata revestiu-se de êxito total com o som do quarteto Café do Vento, que lotou as dependências do anfiteatro ou concha acústica do Parque. Foi a primeira vez que senti o aroma do Café ao vivo. Já tinha visto um show na TV e aparições outras na telinha, mas ao vivo é outro lance. O quarteto mistura o popular e o erudito em doses certas apoiado fortemente na percussão, violão e violino. Resultado: um som instrumental personalíssimo. Depois de onze menos no limbo, o Som da Mata renasce com força total. Valeu o Café puro. Sem açúcar nem adoçante.
No retorno para casa, revi o DVD "Conto de Verão", do cineasta francês Eric Rohmer, e gostei ainda mais da obra. Faz parte da série Conto das Quatro Estações. O forte de Rohmer são os diálogos inteligentes e a exata noção da condição humana, muitas vezes devassada pelas relações conjugais. O filme vai fundo nos recônditos da alma humana. Também conheço "Conto da Primavera". Este mais denso e filosófico. Vale a pena conferir. C'est tout.
Meu caro,
ResponderExcluirRohmer é um dos meus cineastas preferidos. E o Parque das Dunas é a quintessência de Natal.
Um grande abraço.