sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A Página Moderna


Meu rock tem rugas!
É um arado
a germinar Joplins, Hendrix e Morrisons chapados.

Meu rock tem oitavas acima!
Nasce de trovões,
revoluções, Vietnãs.

Meu rock tem raios de Iansã!
É inebriante
a olhos míopes de paixão.

Meu rock tem convulsões!
Procria no vômito,
náusea, larva de vulcão.

Meu rock tem distorções!
É tonitruante
a ouvidos eunucos de confissões.

Meu rock tem artrópodes!
Morre de suicídio,
aguilhoado pelo próprio ferrão.

2 comentários:

  1. Paulo
    Gostei bastante deste teu poema, parte do rock que eu amo é assim tb :)
    Abraço
    Gi

    ResponderExcluir
  2. Quando o rock era rock mesmo. Vlw, Gi. Forte abraço e vou te visitar.

    ResponderExcluir