quinta-feira, 25 de março de 2010

Libido


No libertino corredor
onde a máscara de parede
não flagra o desvio da tua razão
sentes a libido desabrochar

9 comentários:

  1. entre o desabrochar e o brochar (ou seria broxar?... essa palavra fica melhor com X... que é o X do problema) existe um caminhão de razões outras, que a propria razão desconhece.

    a propósito, lembrei-me de um papo meu com moraes moreira, comentávamos aquela frase de ziraldo, afirmando que nunca havia broxado na vida...

    perguntei: e você, moraes? ja broxou?

    ele:

    "eu broxo antes de broxar".

    achei genial.

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  2. Muito bons os versos, Paulo, de uma sensualidade poética enorme.

    Beijo.

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  3. Bom, muito bom. De verdade.
    Como sempre, aliás.

    Um abraço.

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  4. Como sempre, vc me suscita imagens: orquidea, reptáculo de um cata-vento frêmito. Esse seu poema, que poema! Há em abundância o que muito me emociona na poesia. Forte abraço!!

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  5. Escondido é sempre melhor.
    Se for proibido, então.. :)
    Bjao

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  6. Belíssimo! A máscara da parede antes protege [dando vazão], e no corredor, ao livre, se contrai [em face do olhar dos outros, dos freios inibitórios da hipocrisia]

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  7. A libido flui nas linhas maldadas, no querer invasivo ou nessa razão sem pudor. Um abs meu caro!

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  8. Poucas palavras em um mundo inteiro de sentidos e imagens.
    Bonito de ler.

    Meubeijopravocê

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  9. Adorei, a imagem é incrível! Seu blog é muito bom, o nome é criativo e a descrição é excepcional!!

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