Urge a noite avance,
Dissipe esse resquício de dor;
Antes que eu esmoreça
Nessa solidão de faroleiro.
Dissipe esse resquício de dor;
Antes que eu esmoreça
Nessa solidão de faroleiro.
A minha luz te distingue
Das outras embarcações;
Direciona-te para algum porto seguro
Mesmo que seja além-mar, além mim.
Das outras embarcações;
Direciona-te para algum porto seguro
Mesmo que seja além-mar, além mim.
Acima dos cúmplices sinais,
Penso em tágides imaginárias
E em náufragos - Cruzoés
Da última terra à vista.
Penso em tágides imaginárias
E em náufragos - Cruzoés
Da última terra à vista.
Mas a tua alabastrina imagem
Ainda me parece vento brando,
Que me esculpe e me imortaliza
Tal qual imagem sagrada.
Ainda me parece vento brando,
Que me esculpe e me imortaliza
Tal qual imagem sagrada.
Às vezes, o único farol que posso é uma vela panda. E, no asfalto longíquo, minha bússula: um helianto à deriva. Seu blog suscita poemas, poesia. Abraços!
ResponderExcluireita, poeta...
ResponderExcluirem dia de oscar, venho aqui te ler e deixar meu abraço.
quem leva, logo mais?
beijão do roberto.
ps: náufragos - Cruzoés
Da última terra à vista...
é bonito, isto!
Oásis em pleno mar.
ResponderExcluirLindo poema! Gostei daqui =).
Beijos.