Ontem foi uma noite iluminada. Após retornar do Espaço Cultural Buraco da Catita, onde vi/ouvi a extraordinária apresentação do pianista Eduardo Taufic e trio, liguei o televisor na TV Globo e para minha surpresa assisti no Programa do Jô entrevista com o mestre do cinema italiano Giuseppe Tornatore. Foram dois blocos com o realizador de Cinema Paradiso (Nuovo Cinema Paradiso, 1988, Itália), que considero o maior filme da história do cinema. Sempre que vou revê-lo compro uma caixa de lenços Kleenex. Toca fundo a homenagem que o mestre fez à Sétima Arte. Gosto de cinema poético e simples. Mais do que cinema cabeça. Nem mesmo Ettore Scola, um dos meus cineastas preferidos, com o ótimo Splendor (Splendor, 1988, França/Itália), lançado no mesmo ano de Cinema Paradiso, conseguiu a proeza de me tocar com tal profundidade. Cinema Paradiso reúne todas as qualidades em um só filme. Simpático e elegante, Tornatore falou um pouco de tudo. Do seu começo como funcionário da RAI na Sicília até o lançamento de Baaria, sua mais nova obra que veio lançar no Brasil, por culpa da 5ª Semana de Cinema Italiano, uma realização da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura, com patrocínio da Pirelli. Citou também suas influências que vão desde Alberto Sordi e Dino Risi até Mario Monicelli, passando por Rosellini, Fellini, Visconti, Welles, Kurosawa e tantos outros gênios. Confesso que sou francófono empedernido, mas em matéria de cinema a minha querida França é superada pela Itália. Este é o verdadeiro país do cinema. Do cinema-poesia. Tornatore não me deixa mentir.
Eu vi a entrevista ontem *-*
ResponderExcluirTambém quero receber em casa um dvd comprado por ele. E cinema paradiso, é definitivamente, a maior prova de amor a sétima arte
Maravilhosa entrevista.
ResponderExcluirBelíssima entrevista. Fiquei emocionado, especialmente com a sequência final de Cinema Paradiso. Como é que eu desato o nó na garganta?
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