No final da manhã cheguei na Livraria Cultura, localizada no Conjunto Nacional, na avenida Paulista. Levei comigo sonhos e desejos de DVDs e livros. Com o mundo literário a meus pés, dei uma geral no que me interessava (poesia, prosa, dramaturgia) e também no universo cinematográfico. Tratei logo de adquirir os DVDs Almoço em agosto (Pranzo de ferragosto, Itália, 2008), delícia de comédia italiana, O último adeus (Last orders, Inglaterra/Alemanha, 2001) e Sede de paixões (Törst, Suécia, 1949), este último dirigido por Ingmar Bergman, o cineasta das obras-primas. Encomendei ainda a peça Nossa vida não cabe num Chevrolet, do Mário Bortolotto, que tenho certo apreço, não a ponto de considerá-lo um gênio, como Gianfrancesco Guarnieri, Nelson Rodrigues e Plínio Marcos. Na Cultura, fiquei frustrado porque o show da Tito Martino Band, que ocorre/ocorria sempre às terças-feiras, ao meio-dia e meia, gratuitamente, no Teatro Eva Herz, na própria Livraria, não estava em cartaz. O teatro passa por reforma. Um certo vendedor me disse que a temporada do renomado clarinetista recomeçará em maio. Provavelmente. Ainda no Conjunto Nacional, mais especificamente na Caixa Mostra Cultural, vi uma retrospectiva do artista plástico e serígrafo capixaba, Dionísio del Santo. A arte de Dionísio não me impressionou. Depois, parti para a Reserva Cultural e apostei na comédia italiana O primeiro que disse (Mine vaganti, Itália, 2010), de Ferzan Ozpetek. Pelo nome deve ser descendente de turco. Adorei. Em que pese a temática gay, o filme é divertidíssimo. Quem me conhece sabe que o cinema italiano é o meu preferido. Em segundo lugar vem o francês. À noite, vi mais uma peça no Espaço Parlapatões. À meia-noite um solo de sax na minha cabeça é uma comédia antiga do Mário Bortolotto. Durante 55 min. (tempo perfeito para uma récita), os atores Henrique Stroeter (Billy) e Fábio Esposito (Jesse) arrancaram muitas risadas da plateia. Trilha sonora movida a rock'n roll e projeções de imagens deram certa dinâmica à peça. Mas essa ainda não foi a récita que me arrebatou em Sampa. Quem sabe Lamartine Babo, do Antunes Filho, não me impressione. Até agora tudo que vi do mestre gostei muitíssimo. Quinta à noite promete.
é assim, meu camarada,
ResponderExcluirnesse rolê bacana
que juntas dentro
da tua alma uma fabulosa
botija
...
Carpe Diem!
Abraço.
Paulo Jorge, meu querido
ResponderExcluirVocê aí em Sampa na sua andança, e eu aqui no mato fazendo figa: quero que você aproveite muito!
Abraço apertado!
Domingos, poeta maior, o que levamos dessa vida para o além, que não sabemos exatamente onde fica, é o conhecimento. Tento me empanturrar desses alimentos da alma para ser uma pessoa melhor e, assim, ganhar minha botija, quem sabe, além do horizonte. Abração, camarada.
ResponderExcluirAproveitei o que pude, Zélia.
ResponderExcluirSampa é sempre um enigma para um matuto da minha estirpe.
Abraço apertado e beijos na alma, dileta amiga.