Se no primeiro dia em Sampa o tempo colaborou com este turista quase acidental, no segundo a neblina tomou conta da terra da garoa. Mesmo assim me enchi de coragem e tomei o primeiro metrô para a Pinacoteca do Estado. Exposição fotográfica do russo Aleksandr Ródtchenko, um dos fundadores do construtivismo. Esse fotógrafo foi amigo de Maiakóvski e de outros poetas e artistas russos em pleno regime soviético. Excelente exposição. Como a garoa me irritou bastante, resolvi voltar para o Hotel Dan e deixei o Museu da Língua Portuguesa para outro dia. À tarde, conferi o filme A árvore (L'arbre/The tree, França/Austrália, 2010), da cineasta Julie Bertucelli. Confesso que achei apenas bom. Esperava mais porque assistira dessa grata revelação do cinema francês a um filme magnífico chamado Desde que Otar partiu (Depuis qu'Otar est parti, França/Bélgica, 2003) ambientado na República da Geórgia e em Paris. A árvore se passa na zona rural da Austrália e apresenta a bela atriz francesa Charlotte Gainsbourg no papel principal. Noite. Com o espetáculo Roberto Zucco custando R$ 40,00,- como consumir cultura custa caro -, no Espaço dos Satyros 2, preferi ir ao Centro Cultural São Paulo para ver o mediano O grande grito, pela metade do preço. Sinceramente, não valeu a pena. Na volta, vi duas adolescentes se acariciando na estação do metrô. É incrível como as meninas do Brasil se iniciam no lesbianiasmo sem se darem conta da sua própria sexualidade. Sampa nesse sentido liberou geral. Vale tudo. Vade retro. Se alguém heterossexual se atrever a dizer qualquer coisa é capaz de ser preso. Sono.
anota aí, poeta:
ResponderExcluirrua da aurora, numero 100.
tem o melhor chope do brasil, uns canapés de linguiça de blumenau e u bolinho de bacalhau de se comer de joelhos.
bar do léo, no meio dos puteiros. detalhe: fecha às 20:00.
é pra profissionais (sem trocadilho).
Ops, isso é do balacobaco.
ResponderExcluirTô dentro, Bob.
Aguarde impressões do lugar.
Valeu a dica.
Bye.