Quando eu me matar,
O que será do meu cãozinho proletário?
E os da Vila de Ponta Negra,
Com suas rabugens crônicas?
Deles só espero a morte
Num pneu de ônibus,
Ou num bolinho de carne com vidro moído.
Quanto a mim,
Partirei com a branda asfixia do cânhamo
A aplacar minha agonia de viver.
Quando eu me libertar,
Não terei mais amor nem ódio
Perdido na amplidão.
A morte sublima a liberdade.
Ah! Quanta inveja dos cães vadios
E da liberdade deles.
Quanto invejo!
O que será do meu cãozinho proletário?
E os da Vila de Ponta Negra,
Com suas rabugens crônicas?
Deles só espero a morte
Num pneu de ônibus,
Ou num bolinho de carne com vidro moído.
Quanto a mim,
Partirei com a branda asfixia do cânhamo
A aplacar minha agonia de viver.
Quando eu me libertar,
Não terei mais amor nem ódio
Perdido na amplidão.
A morte sublima a liberdade.
Ah! Quanta inveja dos cães vadios
E da liberdade deles.
Quanto invejo!
Paulo,
ResponderExcluirgosto muito da forma de como "dançam" suas palavras na poesia, arrebatadoras.
abraço grande meu querido
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"Quando eu me libertar,
Não terei mais amor nem ódio(...)"