Urge a noite avance,
Dissipe esse resquício de dor;
Antes que eu esmoreça
Nessa solidão de faroleiro.
A minha luz te distingue
Das outras embarcações;
Direciona-te para algum porto seguro
Mesmo que seja além-mar, além mim.
Acima dos cúmplices sinais,
Penso em tágides imaginárias
E em náufragos - Cruzoés
Da última terra à vista.
Mas a tua alabastrina imagem
Ainda me parece vento brando,
Que me esculpe e me imortaliza
Tal qual imagem sagrada.
Olá Paulo
ResponderExcluirficou belo seu blog, adorei o verde escolhido e tb as narrativas que depositou aqui.
gosto muito desse seu poema, dessa luz diferente que irradia direção ao porto seguro...
um abraço grande