sábado, 29 de agosto de 2009

Seribéria


Seridó!...

Co-co-ri-có!...

Ao longo do solo estéril

Há pés afluentes

Meninas de íris turquesa

Cabeleiras algodoais.

Ecoa o canto do galo

E cala o alarido humano

Como por mágico milagre.

Mu! Mu! Mu!

Muge a arte no Prado

Circunspecta, espartana...

Se rir dói.

Um comentário:

  1. Não tem que agradecer, Paulo, obrigação minha divulgar o belo. E seus poemas são pinturas definitivas.
    Abraço forte!

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