Cuspo a água do mar
como quem desaprova o amor.
Hoje todos os vômitos
são algozes;
sobretudo minhas lágrimas,
que me afogam
nesta melancolia
de poeta.
como quem desaprova o amor.
Hoje todos os vômitos
são algozes;
sobretudo minhas lágrimas,
que me afogam
nesta melancolia
de poeta.
amores salgados nos afogam mesmo... e essa melancolia de poeta... ai ai, como não tê-la? humana demais, sua poesia.
ResponderExcluirbeijos...
*** a propósito do que me perguntou (se há previsão de publicação), quero que venha antes dos trinta, logo tem que ser esse ano...:) no momento, atravessando as fronteiras típicas de quem nunca publicou um e tem que dar conta disso sozinha... sonho é sonho, né mesmo?
um grande abraço e admirações trocadas!
As lágrimas de poeta são transparentes como o ar que se respira, mas pesam tanto...
ResponderExcluirUm beijo
Iara, aguardo a noite de autógrafos. Obrigado pelo comentário. Abração.
ResponderExcluirLídia, ótimo tê-la no Nariz de Defunto. Bjs natalenses.
ResponderExcluir"desaprova o amor".
ResponderExcluirum dia alguém me perguntou se o amor era invenção de poetas... sei lá, eu não fico me gabando das minhas invencionices... rsrsrs...
melancolia também é bom, né? tem um diálogo em fédon, sócrates encontra um discípulo:
- como vai 'fulano' (esqueci o nome.. rsrs)
- estou em crisis, sócrates.
- mas que ótimo!
no sentido grego, entrar em crise é visitar a si mesmo... e... vomitado tudo, engula de volta o que te faz: regurgitofagia.
um cheiro.
A água que banha também serve de regurgito. abs meu caro!
ResponderExcluirRealmente, o amor é um espinho fincado no ponto mais nevrálgico da delícia.Abraços!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirProblema figadal e, provavelmente, eterno. Ninho de abutres, terra prometida a Prometeus etc...
ResponderExcluirSabe, paulo, um dia o mar devolve tudo que é da terra e todas as coisas voltarão a seus lugares, tenho certeza. Adorei sua passagem pelo meu acanhado blog, agora vou estar sempre por aqui cuidando do que vc escreve, sou um chato, tudo bem..rs
ResponderExcluirGrande abraço
Fabrício
Um ótimo poema, meu caro.
ResponderExcluirA Nina disse tudo.
Abraços.