Ardo em febre.
Não sei quem sou.
Há tílias na praça e caminho rumo ao nada.
Vivo de vagas lembranças do futuro.
Já o presente é esta sombra pesada e imperfeita.
Avisto vozes e ouço imagens distorcidas.
Vivo de vagas lembranças do futuro.
Já o presente é esta sombra pesada e imperfeita.
Avisto vozes e ouço imagens distorcidas.
Delírio.
Estanco e retiro a máscara da tragédia.
Não creio em espectros que atormentam culpados.
Decido não seguir adiante.
Não creio em espectros que atormentam culpados.
Decido não seguir adiante.
Prudência.
Há setas que se bifurcam no vazio da noite.
Então, é preciso aguardar a virginal manhã
trazendo luz, conforto e sentido único.
Então, é preciso aguardar a virginal manhã
trazendo luz, conforto e sentido único.
Esperança.
do tipo de doença que preciso arder em febre
ResponderExcluirGostei do novo visual de sua página,
ResponderExcluirassim como gostei de 'Disperso (2)',
Um abraço.
Sim, luz. Bom.
ResponderExcluirQuando o presente fica vago é sinal de que resolvemos mal o passado.
ResponderExcluirBelo.