Do saber do suicida quero a desordem da ordem;
algo que se esboroa no movimento esférico dos dedos.
Nada do que sei me devora, me corrói, me amputa
- sou ausência de mim mesmo.
Somente o sólido afoga-me
nas vagas do vão pensamento.
Átomo orgia carnaval
algo que se esboroa no movimento esférico dos dedos.
Nada do que sei me devora, me corrói, me amputa
- sou ausência de mim mesmo.
Somente o sólido afoga-me
nas vagas do vão pensamento.
Átomo orgia carnaval
paulo:
ResponderExcluirte li no blog do roberto.muito obrigado.
romério
De nada, Romério. É obrigação enaltecer os bons poetas. E vocé é um deles.
ResponderExcluirGosto de versos assim, que me fazem atravessar o papel (virtual que seja) e encontrar algo forte e bom do outro lado... "Sou ausência de mim mesmo", principalmente... É pra se guardar. Um abraço.
ResponderExcluiré assim - uma sensibilidade detalhista muito detalhista
ResponderExcluirparece um filmete autoral
muito bom