Auto-retrato de Rembrandt (1640)
No porto do teu dorso edredom
festejo tal qual nababo,
elevo o espírito,
invoco os deuses.
O compasso das tuas pernas
festejo tal qual nababo,
elevo o espírito,
invoco os deuses.
O compasso das tuas pernas
abre a geografia do teu corpo,
antecipa o óbvio coito.
Nada mais me dás do que mereço
nesta batalha de corpos cálidos,
eterna contenda da essência do ser.
A nossa história é um Rembrandt falso
a que, arisco, imperito, me arrisco
no idílio, por acreditá-la legítima.
O resto é pó... esvaece no ar.
antecipa o óbvio coito.
Nada mais me dás do que mereço
nesta batalha de corpos cálidos,
eterna contenda da essência do ser.
A nossa história é um Rembrandt falso
a que, arisco, imperito, me arrisco
no idílio, por acreditá-la legítima.
O resto é pó... esvaece no ar.
Dominas como poucos a "cantada literária". O problema é que a eleita deve ter bastante lustro.
ResponderExcluirMais um bom texto!
do balaio pulei pra cá - não é que gostei?
ResponderExcluirbesos
Brigadu, querida. Besos multiplicados.
ResponderExcluirPaulo,
ResponderExcluirdescobri seu blog num comentário seu lá no blog da líria porto.
vim te conferir e gostei do que li.
voltarei mais vezes.
viva a poesia!
abraço de admiração do
roberto.
sua poesia teimou dentro dos meus olhos.
ResponderExcluirmais que gostei!
beijos...