terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Disperso (5)


Aquele desaforo escrito


num reles guardanapo


guardo-o até hoje,


ressentido,


sob sete mágoas.

10 comentários:

  1. que lindo, poeta.
    lindo demais.

    conhece a música "guardanapos de papel", que milton nascimento canta?

    se nào conhece, vou te mandar via e-mail.
    é linda!

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  2. Roberto, nunca ouvi essa música do Milton, em que pese conhecer grande parte da obra dele. Será um prazer recebê-la. Meu e-mail é pjdumaresq@hotmail.com. Abs e ótimos dias.

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  3. ja mandei a canção, com letra e tudo.
    abração do
    roberto.

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  4. Roberto, o e-mail chegou bem. Adorei a letra e música. Já ouvi algumas vezes. Milton é sempre superior. Obrigadíssimo pela gentileza.

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  5. Sob sete mágoas, debaixo de sete palmos de terra, entoando sete cânticos divinos ou não, a poesia resiste.

    E a sua é irresistível.

    Beijos...

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  6. Parabéns pelo poema, meu caro.
    Muito bom. De verdade.

    Um abraço.

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  7. Mestre, Drummond disse algum dia que "o poeta é um ressentido". Nem sei se sou poeta, mas garanto que sou um ressentido. Te admiro muito.

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  8. Meu caro,

    um Balaio Porreta procê.
    No próprio, hoje.

    Abraços.

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  9. Putz!

    (Segredinho: certa feita, guardei uma série de impropérios acerca de minha pífia performance sexual. A composição estava numa folha de papel. Bem, antes eu amassei e rasguei aquilo. Mas, pior, o papel infelizmente continha algumas verdades. Passado... )

    Gostei do seu texto, PJ!

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  10. esse eu queria ter escrito - e também gostei do conto feito de sêmen!

    besosssssssssssss

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