quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Disperso (6)


Do saber do suicida quero a desordem da ordem;
algo que se esboroa no movimento esférico dos dedos.

Nada do que sei me devora, me corrói, me amputa
- sou ausência de mim mesmo.

Somente o sólido afoga-me
nas vagas do vão pensamento.

Átomo orgia carnaval

4 comentários:

  1. paulo:
    te li no blog do roberto.muito obrigado.
    romério

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  2. De nada, Romério. É obrigação enaltecer os bons poetas. E vocé é um deles.

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  3. Gosto de versos assim, que me fazem atravessar o papel (virtual que seja) e encontrar algo forte e bom do outro lado... "Sou ausência de mim mesmo", principalmente... É pra se guardar. Um abraço.

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  4. é assim - uma sensibilidade detalhista muito detalhista

    parece um filmete autoral

    muito bom

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