quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Paradoxo


Teus olhos lançados aos meus revelam dragões.
Vejo fogo-fátuo na lente de tua rubra íris verde.

Ante o espanto,
ouço teu olhar emblemático,
a dizer tudo e não dizer nada,
na afirmação da dúvida.

É o amor – fluida chama –
que absolve o espírito
e condena a matéria,
na batida sincopada
do coração contraditório.

3 comentários:

  1. Sua poesia continua
    em processo de
    construção/desconstrução.
    O que é ótimo para todos nós.

    Um grande abraço.

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  2. olhos que emitem o desejo na forma mais agressiva... onde o dizer pode ser um sacrifício... abs meu caro.

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  3. por fim os antagonismos são uma e só uma coisa?
    gosto desse poema.

    um beijo.

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